O setor de seguros está em pleno movimento. Embora as mudanças nem sempre sejam visíveis para quem está fora do escritório, internamente há uma pressão crescente por eficiência, escalabilidade e controle. O motivo é simples: o volume de dados e demandas aumentou. Além disso, estão presos em planilhas, e-mails e retrabalho constante.
Neste cenário, a integração entre automação de processos e Inteligência Artificial (IA) se torna uma solução cada vez mais viável, não apenas para reduzir custos, mas para liberar o time de tarefas operacionais e permitir decisões mais rápidas e embasadas.
No entanto, modernizar não é sobre substituir pessoas por máquinas. Em vez disso, trata-se de redesenhar processos com mais inteligência e fluidez.
IA e automação no mercado de seguros: onde estão os gargalos?
Antes de falar de tecnologia, vale entender os desafios reais que seguradoras enfrentam na operação:
- Sinistros com análise lenta ou mal documentada
- Abertura de apólices com retrabalho por falhas em dados
- Atendimento descentralizado e sem histórico do cliente
- Riscos de não conformidade por falta de padronização
- Burocracia entre departamentos (comercial, jurídico, financeiro etc.)
A maioria desses problemas não surge por falta de competência da equipe, mas sim por processos mal estruturados, ferramentas desconectadas e ausência de visibilidade em tempo real.
Como IA e automação se aplicam ao mercado de seguros
Diante desses desafios, é possível aplicar IA e automação de forma prática em diversas frentes:
1. Menos tarefas repetitivas, mais foco no que importa
Automatizar não é tirar o humano da operação, mas tirar da rotina tudo que não exige julgamento humano. Com workflows bem desenhados, é possível automatizar:
- Emissão de apólices com validações automáticas;
- Atualizações cadastrais com integração a fontes externas (como SUSEP e Receita);
- Notificações de vencimentos e renovações;
- Geração de documentos e envio automático por e-mail.
Com isso, essas automações eliminam erros simples e reduzem drasticamente o tempo entre a solicitação e a entrega.
2. IA para leitura e análise de documentos
Além disso, com IA embarcada, seguradoras conseguem processar e interpretar informações não estruturadas, como PDFs, laudos, fotos de sinistros e documentos enviados por clientes.
Alguns exemplos:
Extração automática de dados de boletins de ocorrência;
Identificação de inconsistências em apólices antigas;
Classificação de sinistros por complexidade.
Essas análises, que antes exigiam revisão manual e tempo do time jurídico ou de operações, agora podem ser aceleradas com confiabilidade e rastreabilidade.
3. Atendimento com mais contexto e menos fricção
Bots com IA, integrados ao sistema de gestão, conseguem responder dúvidas frequentes, acionar fluxos e abrir chamados. Mas o verdadeiro ganho está em algo mais sutil: manter o histórico centralizado, para que qualquer analista consiga dar sequência sem depender de planilhas ou e-mails anteriores.
Com isso, o tempo médio de atendimento e reduzido e melhora significativamente a percepção de organização da seguradora diante do cliente.
4. Gestão baseada em dados em tempo real
Com processos digitais, cada movimentação gera dados confiáveis. Isso permite:
Dashboards de performance em tempo real;
Análises por canal de entrada (telefone, WhatsApp, e-mail, app);
Visão clara de gargalos por etapa;
Alertas automáticos para SLA prestes a estourar.
Como consequência, o resultado é uma operação mais previsível, com decisões baseadas em fatos, não em achismos.
O que considerar antes de aplicar IA e automação no mercado de seguros
Transformar processos é menos sobre tecnologia e mais sobre clareza de propósito. Mas antes de escolher ferramentas ou parceiros, vale refletir:
- Quais processos consomem mais tempo e geram retrabalho?
- Que tipo de dados são essenciais para tomada de decisão?
- A equipe está sobrecarregada ou com tarefas abaixo da sua capacidade técnica?
- Onde há maior risco de falha humana ou descumprimento de prazos?
Essas perguntas ajudam a priorizar o que faz mais sentido automatizar primeiro, e garantem que a transformação seja gradual, com ganhos percebidos desde o início.
O papel da Newfy nessa jornada
Ao final dessa reflexão, muitas seguradoras percebem que têm o cenário ideal para transformação, mas não sabem por onde começar. Por isso, é aqui que entra a atuação consultiva da Newfy.
A Newfy é uma consultoria especializada em estruturar e automatizar processos com Pipefy e IA, com uma abordagem que respeita o ritmo e o contexto de cada operação. Na prática, isso significa:
- Mapeamento e redesenho de fluxos operacionais;
- Configuração e integração do Pipefy com sistemas existentes;
- Implantação de IA para automação inteligentes;
- Acompanhamento próximo para garantir que os ganhos se sustentem.
A proposta não é “tecnologizar” por modismo, mas criar processos mais fluidos, com menos retrabalho e mais controle, para que o time foque no que realmente move o negócio: o relacionamento com o cliente e a gestão estratégica dos riscos.
Conclusão
Modernizar uma seguradora não exige ruptura, mas clareza e consistência. Portanto, com o apoio das tecnologias certas, e de uma abordagem bem orientada, é possível construir uma operação mais leve, confiável e escalável.
Então, se você está nesse momento de repensar sua operação, vale conversar com quem já ajudou centenas de empresas a transformar seus processos de dentro para fora. Solicite o contato de um de nossos consultores.